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  • sábado, 15 de outubro de 2011

    Gratidão


    "Sem dúvida eles são o meu povo", disse ele; "são filhos que não me vão trair"; e assim Ele se tornou o Salvador deles.Em toda a aflição do seu povo Ele também se afligiu, e o anjo da Sua presença os salvou. Em Seu amor e em Sua misericórdia Ele os resgatou; foi Ele que sempre os levantou e os conduziu nos dias passados.
    Apesar disso, eles se revoltaram e entristeceram o Seu Espírito Santo. “Isaías 63:7-10

    Quando um filho nasce e seus pais o tomam nos braços, uma paz profunda reina em seus corações. Ao olharpara aquele ser tão lindo e indefeso, o único pensamento é de que, a partir deste momento, suas vidas não serão as mesmas.  Os pensamentos sobre uma criança são sempre bons, de paz, de alegria. O texto de Isaías 63.8 retrata exatamente este quadro: um pai que olha seu filho no berço e pensa: “esse é o meu filho, e ele vai me dar muitas alegrias! Todos poderão me trair e me decepcionar, mas  não o meu querido filho!”
    Neste texto, Isaías também conta a trajetória de vida deste Pai e filho, de como as dificuldades do filho também afetaram ao Pai (vers 9), e de como Ele mesmo se colocou frente às aflições, salvou seu filho, o amou e o resgatou, de como o tomou em seus braços e os conduziu. Mas, como processo natural esse filho cresce, e em seus olhos não há mais a mesma pureza e dependência. Ele começa a achar que consegue caminhar sozinho e não precisa da ajuda de ninguém. O texto fala, com pesar,  que mesmo o Pai fazendo tudo pelo filho, este se revoltou contra Ele e entristeceu seu Espírito Santo (vers 10a).
    Este é o nosso retrato hoje: nosso Pai nos olhou profundamente nos olhos e disse: "esse é meu filho. Ele sempre será grato a mim.  Darei a ele  meu amor e misericórdia, pois é meu amado. Eu o protegerei todos os dias. Suas dores serão as minhas, suas decepções não passarão despercebidas. Serei seu consolo e esperança. Eu o cuidarei e o amarei."
    Mas nós lhe viramos as costas e passamos a viver dissimuladamente, pela nossa própria vontade, sem nos importarmos com os sentimentos do Pai  e,  quando começamos a sentir as conseqüências  de se viver longe de Deus, começamos a questionar Sua existência e Seu amor. E, como o povo de Israel,  na continuação deste texto, queremos “lembrar” Deus de suas promessas, Seus feitos, Seu “dever” de nos proteger e amar, como Pai que é.  Temos vivido como filhos mimados, inconseqüentes,  arrogantes e que justificam a todo o tempo, em cada passo errado, acham que, aconteça o que acontecer, seu Pai deve fazer a sua vontade.
    Mas,  como bom e perfeito Pai  Ele nos deixa, muitas vezes,  com as conseqüências de nossos próprios erros.
    O capitulo 64 de Isaías, mostra o completo arrependimento deste povo. Maravilhoso este texto de profundo anseio pela presença do Pai:

     Ah, se rompesses os céus e descesses! Os montes tremeriam diante de ti! Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniquidades nos levam para longe. Isaías 64:1,6 

    No momento em que reconhecemos essa deficiência, e de que não podemos caminhar sozinhos, longe do amor do Pai, desejamos como nunca, ser como aquela criança em Seus braços, longe de qualquer perigo, sem pretensões. Reconhecemos que somos Dele e Ele tem o direito de nos trabalhar conforme a Sua vontade.

     Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; tu és o oleiro.Todos nós somos obra das tuas mãos.  Isaías 64:8

    Como poderemos viver assim? Como filhos nos braços do Pai?
    O versículo 7 do cap 63 nos diz: “Celebrarei as benignidades do Senhor e os seus atos gloriosos...”
    A palavra “celebrarei” aqui, significa lembrar, recordar, trazer a memória, fazer um memorial.  E é isso que devemos ter em nossa mente e coração: Gratidão. Com esse sentimento, poderemos tranquilamente viver eternamente nos braços do Pai. Gratidão por ter nos criado a Sua imagem e semelhança, pelo Seu Espirito Santo, pelo presente da salvação em Cristo Jesus... Quantas coisas temos para agradecer!
    Consegue se lembrar de alguma? Que tal expressar ao Pai agora a sua gratidão?
    Por Célia Soncella

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