Gratidão
"Sem dúvida eles são o meu povo", disse ele; "são filhos que não me vão trair"; e assim Ele se tornou o Salvador deles.Em toda a aflição do seu povo Ele também se afligiu, e o anjo da Sua presença os salvou. Em Seu amor e em Sua misericórdia Ele os resgatou; foi Ele que sempre os levantou e os conduziu nos dias passados.
Apesar disso, eles se revoltaram e entristeceram o Seu Espírito Santo. “Isaías 63:7-10
Quando um filho nasce e seus pais o tomam nos braços, uma paz profunda reina em seus corações. Ao olharpara aquele ser tão lindo e indefeso, o único pensamento é de que, a partir deste momento, suas vidas não serão as mesmas. Os pensamentos sobre uma criança são sempre bons, de paz, de alegria. O texto de Isaías 63.8 retrata exatamente este quadro: um pai que olha seu filho no berço e pensa: “esse é o meu filho, e ele vai me dar muitas alegrias! Todos poderão me trair e me decepcionar, mas não o meu querido filho!”
Neste texto, Isaías também conta a trajetória de vida deste Pai e filho, de como as dificuldades do filho também afetaram ao Pai (vers 9), e de como Ele mesmo se colocou frente às aflições, salvou seu filho, o amou e o resgatou, de como o tomou em seus braços e os conduziu. Mas, como processo natural esse filho cresce, e em seus olhos não há mais a mesma pureza e dependência. Ele começa a achar que consegue caminhar sozinho e não precisa da ajuda de ninguém. O texto fala, com pesar, que mesmo o Pai fazendo tudo pelo filho, este se revoltou contra Ele e entristeceu seu Espírito Santo (vers 10a).
Este é o nosso retrato hoje: nosso Pai nos olhou profundamente nos olhos e disse: "esse é meu filho. Ele sempre será grato a mim. Darei a ele meu amor e misericórdia, pois é meu amado. Eu o protegerei todos os dias. Suas dores serão as minhas, suas decepções não passarão despercebidas. Serei seu consolo e esperança. Eu o cuidarei e o amarei."
Mas nós lhe viramos as costas e passamos a viver dissimuladamente, pela nossa própria vontade, sem nos importarmos com os sentimentos do Pai e, quando começamos a sentir as conseqüências de se viver longe de Deus, começamos a questionar Sua existência e Seu amor. E, como o povo de Israel, na continuação deste texto, queremos “lembrar” Deus de suas promessas, Seus feitos, Seu “dever” de nos proteger e amar, como Pai que é. Temos vivido como filhos mimados, inconseqüentes, arrogantes e que justificam a todo o tempo, em cada passo errado, acham que, aconteça o que acontecer, seu Pai deve fazer a sua vontade.
Mas, como bom e perfeito Pai Ele nos deixa, muitas vezes, com as conseqüências de nossos próprios erros.
O capitulo 64 de Isaías, mostra o completo arrependimento deste povo. Maravilhoso este texto de profundo anseio pela presença do Pai:
No momento em que reconhecemos essa deficiência, e de que não podemos caminhar sozinhos, longe do amor do Pai, desejamos como nunca, ser como aquela criança em Seus braços, longe de qualquer perigo, sem pretensões. Reconhecemos que somos Dele e Ele tem o direito de nos trabalhar conforme a Sua vontade.
O versículo 7 do cap 63 nos diz: “Celebrarei as benignidades do Senhor e os seus atos gloriosos...”
A palavra “celebrarei” aqui, significa lembrar, recordar, trazer a memória, fazer um memorial. E é isso que devemos ter em nossa mente e coração: Gratidão. Com esse sentimento, poderemos tranquilamente viver eternamente nos braços do Pai. Gratidão por ter nos criado a Sua imagem e semelhança, pelo Seu Espirito Santo, pelo presente da salvação em Cristo Jesus... Quantas coisas temos para agradecer!
Consegue se lembrar de alguma? Que tal expressar ao Pai agora a sua gratidão?
2 Comentários:
Que lindo, Célia!
Amei a palavra. Bênção mesmo...
Que possamos aprender com o Espírito Santo a não entristecer o PAI.
Bjinhos e paz!
Pastora Wal
Lindo mesmo maninha, já compartilhei cm um grupo de guerreiras de oração que tenho pela net. Boa semana, Deus te abençoe poderosamente. Bjuss
Telma Beatriz
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